A Alzheimer´s Global Summit terá lugar entre18 e 22 de setembro de 2017 em Lisboa, Portugal, na Fundação Champalimaud com o apoio da Fundación Reina Sofía. Este importante simpósio sobre a doença de Alzheimer assentará em dois pilares fundamentais: a investigação na área dos serviços sociais e dos cuidados de saúde (18-19 de setembro), organizado pelo Centro Nacional de Referência para os Cuidados a Pessoas com Alzheimer e Outras Demências (CRE) do Imserso (Instituto para os Idosos e Serviços Sociais), e a Cimeira Científica (20-22 de setembro), organizada pelo Fundación CIEN (Centro de Investigação de Doenças Neurológicas) e pelo Centro de Investigação Biomédica em Rede para as Doenças Neurodegenerativas (CIBERNED). Cada uma das áreas temáticas destina-se a públicos diferentes, e tem o seu próprio programa com o objetivo de apresentar uma visão mais completa sobre a doença de Alzheimer, no sentido de avançar na compreensão desta doença neurodegenerativa:
Investigação na área dos serviços sociais e dos cuidados de saúde (Programa Socio-sanitário).
Innovative experiences related to the use of non-pharmacological therapies and people-centered care will be shown in order to promote socio-health research and normalize the daily lives of people with dementia and their families.
Com o objetivo de promover a investigação sobre saúde social e a normalização da vida quotidiana das pessoas com demência, bem como a das suas famílias, serão apresentadas experiências inovadoras que envolvem o recurso a terapias não farmacológicas, e centradas na pessoa.
Este fórum, que contará com a participação dos mais importantes especialistas e investigadores a nível internacional, procura dar respostas, tanto a profissionais quanto a cuidadores, sobre como melhorar a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer, a partir de uma abordagem científica.
À semelhança dos anos anteriores, o CRE da doença de Alzheimer, juntamente com a Fundación Reina Sofía, pretende, com estes simpósios, aproximar a sociedade dos progressos da ciência na luta contra a doença de Alzheimer e, acima de tudo, realçar a evidente necessidade de avançar na procura de soluções e respostas globais.
A A Cimeira Científica ou Cimeira Mundial sobre Doenças Neurodegenerativas focar-se-á nos principais avanços científicos na investigação sobre as doenças neurodegenerativas, particularmente nas doenças de Alzheimer, de Parkinson e de Huntington. Este simpósio realiza-se anualmente, desde 2013, sob a denominação International Congress on Innovation and Research in Neurodegenerative Diseases (CIIIEN), sendo organizado pela Fundación Reina Sofía, pelo Centro de Investigação de Doenças Neurológicas (CIEN) e pelo Centro de Investigação Biomédica em Rede para as Doenças Neurodegenerativas (CIBERNED), proporcionando um fórum de discussão sobre diversas áreas de interesse relacionadas com aspetos fundamentais, clínicos e translacionais da investigação sobre doenças neurodegenerativas. Participarão nesta Cimeira Mundial mais de 400 investigadores de vários países.
Esperamos poder dar-lhe as boas-vindas em Lisboa, Portugal.
Organizers: Champalimaud Foundation, Queen Sofía Foundation, CIEN Foundation (Centre for Research in Neurological Diseases), CRE Alzheimer (State Reference Centre for the Care of Persons with Alzheimer’s Disease and other Dementias of the Ministry …
LER MAISParkinson's disease (PD) was first described by the English doctor James Parkinson in 1871. It is a chronic and progressive neurological pathology which primarily affects body movements. PD is the second most common neurodegenerative condition after …
LER MAISA Cimeira Mundial de Alzheimer vai realizar-se entre 18 e 22 de Setembro de 2017 em Lisboa, na Fundação Champalimaud, com o apoio da Fundação Rainha Sofia (Espanha). Esta importante cimeira sobre a Doença de Alzheimer assentará em dois pilares fundam…
LER MAISAtualmente é Diretor de Investigação da Fundación ACE, Institut Català de Neurociències Aplicades (Barcelona, Espanha). Nasceu em Utrera, Sevilha, Espanha (10 de agosto de 1969). Licenciado em Medicina e Cirurgia, é doutorado em Biologia Molecular e Celular pela Universidad de Sevilha. Durante oito anos, realizou trabalhos de investigação no Departamento de Genética Médica e Diagnóstico Pré-Natal do Hospital Universitario Virgen del Rocío, em Sevilha (1993-2001). Foi distinguido com o Prémio de Doutoramento Extraordinário na Universidad de Sevilha (2000) pela sua tese. Foi copromotor e cofundador de várias empresas de biotecnologia, tendo recebido prémios pela melhor Ideia de Negócio 50K e Melhor Plano de Negócios no campo da Biotecnologia, atribuídos pelo Instituto Internacional San Telmo. Em resultado desta atividade, foi distinguido, juntamente com os sócios, com o prémio de excelência empresarial na área da inovação 2008, pela Junta de Andaluzia.
Publicou 139 artigos em revistas indexadas como JAMA, American Journal of Human Genetics, Lancet Neurology, Annals of Internal Medicine, Journal of Experimental Medicine, Alzheimer & Dementia, Molecular Psychiatry, Nature e Nature Genetics, entre outras. É coautor de diversas patentes relacionadas com o diagnóstico molecular de doenças complexas e com ferramentas bioinformáticas para a investigação genómica. Obteve financiamento para 37 projetos, concedido por agências competitivas regionais, nacionais e europeias. Participou na redação de vários capítulos de livros científicos e recensões em revistas nacionais. É avaliador de projetos da Comissão Europeia e integra os painéis de revisão científica de projetos em vários países europeus e revistas indexadas. O seu interesse científico centra-se na aplicação das tecnologias genómicas à medicina. Participou na identificação de numerosos fatores genéticos relacionados com diferentes doenças humanas, incluindo a identificação de vários genes associados à doença de Alzheimer.
Professor de Neurologia, Psiquiatria e Epidemiologia do Gertrude H. Sergievsky, Center e diretor do Departamento de Neurologia do Colégio de Médicos e Cirurgiões da Columbia University, e Chefe de Neurologia do New York-Presbyterian/Columbia University Medical Center. É também diretor do Gertrude H. Sergievsky Center, dedicado à investigação epidemiológica de doenças neurológicas, e codiretor do Taub Institute for Research on Alzheimer’s Disease and the Aging Brain na Columbia University Medical Center.
Diplomado com distinção pela University of Oklahoma School of Health Sciences e com formação em Medicina Interna no Boston City Hospital e em Neurologia no Columbia Presbyterian Medical Center em Nova Iorque. Foi-lhe concedida uma bolsa de investigação para o estudo de distúrbios do comportamento, da linguagem, e da cognição com o falecido Dr. Frank Benson, em Boston. Desenvolveu trabalho em Epidemiologia na Columbia University Mailman Scholl of Public Health. Liderou uma investigação multidisciplinar, de base populacional, sobre a doença de Alzheimer e patologias relacionadas, conhecida como o Washington Heights-Inwood Community Aging Project (WHICAP), iniciado em 1989. Utilizando esta população WHICAP, Richard Mayeux e os seus colegas foram dos primeiros a integrar fatores genéticos de risco e princípios epidemiológicos na tentativa de identificar marcadores biológicos de suscetibilidade a doenças degenerativas associadas ao envelhecimento do sistema nervoso. É autor de mais de 350 artigos, capítulos, e livros sobre diferentes aspetos da doença de Alzheimer e outras doenças degenerativas associadas ao envelhecimento do cérebro. É professor convidado da cátedra Robert Aird da University of California em San Francisco, professor convidado da cátedra Emanuel Goldberg, professor convidado da University of Rochester, e professor convidado da cátedra J.L. Silversides da University of Toronto. Foi distinguido com o Prémio Decano de Cientista Clínico da University of Columbia, e o Prémio Rita Hayworth, atribuído pela Alzheimer’s Association. É membro da American Academy of Neurology, e da New York Academy of Science, da American Neurological Association e da Association of American Physicians. É também membro da Association for Research in Nervous and Mental Disease, da Society for Epidemiologic Research, e da Society for Neuroscience. Foi membro das comissões para a Avaliação do Envelhecimento e para a Epidemiologia dos Distúrbios Crónicos, para os National Institutes of Health, e integrou o Conselho Médico e Consultivo da Alzheimer’s Association. Em 2001, foi eleito para o Institute of Medicine of the National Academies. Foi distinguido com o Prémio Potamkin, de 2007, atribuído pela American Academy of Neurology, com o Prémio John Stearns de Carreira em Medicina, de 2008, atribuído pela New York Academy of Medicine, e com o Prémio Henry Wisniewski de Carreira em Investigação da doença de Alzheimer, de 2009, atribuído pela Alzheimer’s Association. Liderou, durante 18 anos, uma investigação epidemiológica da doença de Alzheimer e patologias relacionadas, conhecida por Washington Heights-Inwood Community Aging Project. Esta estuda as taxas e os fatores de risco da doença de Alzheimer entre a população idosa principalmente de ascendência afroamericana e hispanoamericana. Dirige também um estudo genético da doença de Alzheimer em famílias hispanoamericanas. Completou dois rastreios da totalidade do genoma nestas famílias e encontra-se a mapear regiões com interesse. Recentemente, identificou variantes genéticas no recetor relacionado com a sortilina, SORL1, associado à doença de Alzheimer. É o investigador responsável pela coordenação do estudo da Ocorrência Tardia da Doença de Alzheimer na Família para o National Institute. Este estudo, iniciado em 2002, tem o objetivo de identificar 1000 famílias multiplamente afetadas pela doença de Alzheimer. Mais recentemente, lidera um estudo de colaboração interlaboratorial sobre famílias que apresentam níveis excecionais de sobrevida e longevidade.
Durval Campos Costa, médico, mestre, doutorado e membro do Royal College of Radiologists, e é o Diretor do Serviço de Medicina Nuclear - Radiofarmacologia do Centro Clínico Champalimaud, Fundação Champalimaud. Além do seu trabalho na clínica, ocupa ou ocupou vários cargos nacionais e internacionais, designadamente (o mais recente) o de Presidente do Comité Executivo da Secção e do Conselho Europeu da União Europeia de Especialistas Médicos (mandato 2012–2015). Tem mais de 30 anos de experiência em todas as atividades de diagnóstico e terapêuticas (em ambulatório e internamento) em Medicina Nuclear. É, desde 1985, pioneiro na introdução de novos métodos radiofarmecêuticos de diagnóstico em Psiquiatria, Neurologia e Cardiologia, pelo que tem sido reconhecido internacionalmente. Estes métodos incluem marcadores do fluxo sanguíneo cerebral e metabolismo da dopamina no sistema nervoso central, que desenvolveu a partir da investigação fundamental para aplicações clínicas. Foi também pioneiro na introdução da Tomografia por Emissão de Positrões (PET), em Portugal, em 2002. Além disso, esteve também na linha da frente para a introdução em Portugal da produção de radiofármacos por ciclotrão (o primeiro ciclotrão foi instalado no distrito do Porto em 2005, tendo iniciado a produção em 2009). Os seus interesses de investigação incluem o desenvolvimento de novos radiofármacos para aplicação clínica, bem como novos protocolos para a investigação da fisiopatologia das doenças e sua progressão. Também estuda extensivamente Neuroimagiologia Funcional desde a investigação fundamental até ao desenvolvimento clínico de vários marcadores radioativos. Continua a realizar investigação fundamental e desenvolvimento clínico da tomografia por emissão de positrões (PET) e tomografia por emissão de positrões – tomografia computorizada (PET-CT) em Oncologia, Neurologia e Cardiologia.
Dr. Stephens is the Chief Medical Officer of Piramal Imaging.
He has more than 20 years of experience in the pharmaceutical industry. Beside his responsibilities for the approved beta-amyloid tracer NeuraCeq (florbetaben 18F), he oversees the clinical research and development activities of Piramal Imaging’s exploratory products in Neuroscience, Oncology and cardiovascular research. Previously, he was VP, Head Experimental Medicine Oncology/Diagnostic Imaging for Bayer Pharma. He has held positions of increasing responsibility at NeXagen/NeXstar, Gilead, Schering AG, and OSI Pharmaceuticals before joining Piramal Imaging.
He received his BA cum laude in chemistry from the University of Colorado, Boulder. He also received an MD with honors and a PhD in biochemistry, biophysics and genetics from the University of Colorado, Boulder. Dr. Stephens is Board certified in Internal Medicine and had a clinical practice before entering pharmaceutical development.
Licenciado e doutorado em Medicina pelo University College London (Reino Unido). O seu doutoramento, desenvolvido no Laboratório de Imagiologia Funcional do Institute of Neurology em Londres, sob a orientação de Ray Dolan e Karl Friston, defendeu uma dissociação funcional entre o hipocampo anterior e posterior nos seres humanos. Subsequentemente, em paralelo com a sua atividade clínica em medicina geral e neurologia, continuou a estudar a memória nos seres humanos, com especial atenção aos efeitos da emoção na formação da memória. Em 2011, abriu o seu próprio laboratório, o Laboratório de Neurociência Clínica, Centro de Tecnologia Biomédica da Universidad Politécnica de Madrid, e em 2014 tornou-se diretor do Departamento de Neuroimagiologia do Centro Alzheimer Fundación Reina Sofía, em Madrid, Espanha. A sua investigação recente forneceu provas de reconsolidação episódica da memória em seres humanos. O seu laboratório utiliza uma abordagem multimodal para o estudo da função do lobo médio-temporal do cérebro em pessoas saudáveis e em pacientes com doenças neurológicas e psiquiátricas.
Natural de Madrid é licenciado e doutorado em Biologia pela Universidade Complutense de Madrid. Atualmente é professor titular de Bioquímica e Biologia Molecular na mesma universidade. A sua investigação de doutoramento e pós-doutoramento incidiu no estudo da regulação do metabolismo de lípidos no fígado e no cérebro. Durante os últimos 12 anos tem estado principalmente envolvido na investigação da ação dos componentes ativos da canábis (os canabinóides) no corpo, com especial ênfase nos mecanismos moleculares dessa ação e na compreensão da forma como os canabinóides controlam a geração e a morte celular. Este trabalho permitiu a caraterização de novos efeitos e a sinalização de vias abertas pelos canabinóides, bem como a apresentação de novas implicações fisiopatológicas daí decorrentes.
Vice-reitor de Política Científica da Universitat de Barcelona (UB) e Diretor da Escola de Doutoramento (UB). Professor de Bioquímica e Biologia Molecular na UB e Investigador Principal do Grupo de Neurobiologia Molecular do CIBERNED. Doutorado em Química, com especialização em Bioquímica, pela UB. Tem centrado a sua investigação e especialização nas áreas da neurobiologia molecular, bioquímica teórica e bioquímica da nutrição. É membro do Conselho Consultivo Científico da ESERP Business School.
Licenciado e doutorado em Medicina, é neurologista e Diretor do Centro de Investigação em Neurociências do HM CINAC. Diplomou-se na Universidad de Navarra, em 1976, e formou-se em Neurofisiologia em San Sebastian e Pamplona, Espanha. Entre 1980 e 1982, trabalhou como investigador em distúrbios motores, sob a orientação do Professor C. David Marsden, em Londres, período que se revelou extremamente estimulante e decisivo na sua carreira. Tem-se dedicado ao tratamento de pacientes com distúrbios motores, em especial relacionados com a doença de Parkinson, e à investigação, tanto clínica quanto fundamental. Publicou mais de 300 artigos originais e 95 recensões em revistas sujeitas a revisão por pares e contribuiu para 99 capítulos de livros, principalmente sobre fisiopatologia e tratamento da discinesia e da doença de Parkinson. Atualmente, tem um índice H de 69, e é coeditor-executivo do Movement Disorders Journal, desde 2010.
Licenciada em Psicologia e diplomada em Pedagogia Terapêutica pela Universidad de Salamanca. Diretora-geral do Centro de Referencia Estatal de Atención a Personas con Enfermedad de Alzheimer y otras Demencias (CREA) del Imserso em Salamanca (CRE Alzheimer). Participou na iniciativa Joint Action 2014 com o Projeto Europeu CHAFEA 2014-2017, sobre modelos de coordenação de saúde social nos cuidados prestados a pessoas com demências, e foi avaliadora independente da Alzheimer Europa.
Professora do mestrado em “Intervenção junto de pessoas com doença de Alzheimer” da Universidade de Salamanca, é responsável por projetos de investigação na área das demências, e colabora na preparação de guias, publicações e documentos técnicos sobre esta doença.
Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, e especializada em Incapacidade e Tutela. Professora da Universidade de Aveiro, leciona “Abordagem Jurídica à Intervenção Gerontológica”.
Ocupou a presidência da Alzheimer Portugal, e coordena atualmente o Departamento de Formação e Projetos da associação. É membro do Conselho Consultivo do Programa Conjunto para as Doenças Neurodegenerativas (Intervenção junto dos Pacientes e do Público).
É membro do Conselho da Alzheimer Europa, desde 2008, e tesoureira, desde 2010.
Licenciado e doutorado em Medicina pela Universidad de Navarra. Recebeu uma bolsa para estudar a demência no Departamento de Neurociências Clínicas na University of Western Ontario, sob a orientação do Professor Vladimir Hachinski. Foi investigador associado em projetos sobre demência vascular no Hospital Virgen del Camino em Pamplona, entre outros.
Lidera, desde 2010, a área de Neurologia no Fundación CITA Alzheimer, Centro de Investigación y Terapias Avanzadas para la enfermedad de Alzheimer – Alzheimer Fundación em San Sebastián. Membro da Sociedad Española de Neurologia e da International Society of Vascular Behavioural and Cognitive Disorders (Vas-Cog). Coordenador do Grupo de Estudo sobre a Neurologia do Comportamento e das Demências da Sociedade Espanhola de Neurologia e membro do Painel para a Demência da Federação Europeia de Sociedades Neurológicas.
Maria Constança Leite de Freitas Paúl Reis Torgal é professora e coordenadora-investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto. Publicou 66 artigos em revistas científicas, e é autora de treze capítulos de livros e de nove livros. Trabalha na área da Psicologia e trabalhou com 132 coautores em trabalhos científicos das suas áreas de atividade profissional.
Licenciada em Psicologia e doutorada em Ciências Biomédicas, é professora na Universidade do Porto, coordenadora da Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos (UNIFAI) e Diretora do CA50 + (Centro de Atención 50+) e do Programa Doutoral em Gerontologia e Geriatria (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto e Universidade de Aveiro).
Karin Palmlöf nasceu na Suécia e é licenciada em Agronomia pela Uppsala – Ultuna (Universidade Sueca de Ciências Agrícolas). Depois de concluir o mestrado em Paisagismo na Politécnica de Madrid, fundou o estúdio de paisagismo Buxus 2002, centrado em projetos singulares de paisagismo urbano e residencial.
Em 2008, obteve o certificado de desenho de Jardins Terapêuticos pela Escola de Chicago (Estados Unidos) [Escola Joseph Regenstein – Chicago].
Médico internista e geriatra, professor associado de Medicina e Prática Clínica na University of Rochester, e membro do American College of Physicians / American Society of Internal Medecine. Certificado pela Eden Alternative Educator, é membro do conselho de administração desta organização, e pedagogo internacional sobre a transformação dos modelos de prestação de cuidados a idosos.
Em 2015, foi nomeado para o Comité Científico da Annual International Alzheimer’s Conference. Trabalhou em Itália com a Fundação Rockefeller (2012) sobre as recomendações para o desenvolvimento de comunidades sustentáveis. É consultor da ONG Ibasho do Dr. Emi Kiyota, membro do conselho de administração da Dementia Action Alliance e também consultor do projeto Music and Memory da Dementia Care Australia e do South Africa Care Forum.
Secretário Nacional da União das Misericórdias Portuguesas. A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) foi criada em 1976 para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Santas Casas da Misericórdia, defendendo os seus interesses e organizando serviços de interesse comum.
Desenvolve a sua atividade em colaboração com múltiplos parceiros institucionais, e ao longo dos 40 anos de existência da UMP, tem sido capaz de antecipar vários problemas sociais, propondo soluções adequadas e eficazes.
Alexandre de Mendonça formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em 1982, obteve o título de Especialista em Neurologia em 1991, e doutorou-se em Medicina (Neurologia) na Universidade de Lisboa em 1995 tendo realizado o grau de "Agregação" em Medicina (Neurologia) pela Universidade de Lisboa em 2001. Atualmente é Investigador Principal na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. As suas principais áreas de investigação são o declínio cognitivo do envelhecimento e a base neurofisiológica para a memória. Participou e coordenou projetos de investigação em neurociências, bem como ensaios clínicos em demência e défice cognitivo ligeiro, sendo autor de 90 publicações em revistas internacionais, sujeitas a revisão por pares. É membro da Comissão Científica da Associação de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, da Comissão Científica da Sociedade Portuguesa de Neurologia, da Comissão de Ética para a Investigação Clínica, é Diretor Clínico da Memoclínica e coordenador do Centro de Lisboa do Consórcio Europeu da Doença de Alzheimer.
Diretor e professor do Departamento de Gerontologia da Simon Fraser University, possui uma vasta experiência em investigação na área da Gerontologia Ambiental. Tem desenvolvido a sua atividade de investigação e consultoria em diferentes áreas, designadamente: o ambiente físico das pessoas com demência, em centros de cuidados continuados; memórias domésticas e identidade na demência; planeamento comunitário e design urbano para o envelhecimento ativo, e design de espaços destinados à prestação de cuidados de urgência. Tem mais de 60 artigos publicados em revistas científicas revistos por pares, e é autor de capítulos de livros e monografias. Colabora com o Center for Research on Identity in Dementia da University of British Columbia, em Vancouver e com a Fundació Alzheimer’s Catalunya, Barcelona, Espanha.
Em 2014, foi-lhe atribuído o Prémio de Excelência no Ensino pela Simon Fraser University. Recentemente, a GSA – Gerontological Society of America nomeou-o membro da sociedade.
Licenciada em Direito e em Criminologia, e mestre em Administração Pública Espanhola, foi nomeada Diretora-Geral do Instituto de Mayores y Servicios Sociales (Imserso) em novembro de 2016.
Foi consultora dos Ministros de Fomento e da Saúde, da Secretária de Estado para a Segurança e do Comissariado para a Catástrofe do navio Prestige. Exerceu os cargos de diretora executiva da Agência para a Reabilitação e Reintegração do Jovem Delinquente da Comunidade de Madrid, secretária-geral dos Assuntos Sociais de Castilla-La Mancha, diretora-geral do Gabinete de Dependência da Comunidade de Madrid e secretária-geral do Conselho de Assuntos Sociais da Comunidade de Madrid.
Fundadora e diretora clínica da ACE Foundation, Institut Català de Neurociències Aplicades. Dirigiu a Unidade de Doenças Neurodegenerativas do Serviço de Neurologia do Hospital Universitári Vall d'Hebron e chefiou o Grupo de Investigação sobre Alzheimer no Vall d'Hebron Institut de Recerca (VHIR).
Coordenadora do «Modelo de Cuidados a Pessoas com Demência», do Sistema Nacional de Saúde da Catalunha, foi Secretária Técnica do Conselho Psiquiátrico da Catalunha (1996-2001), Presidente do Conselho Consultivo Farmacêutico para a doença de Alzheimer (1996-2001), membro da Comissão de Bioética da Catalunha e membro do Conselho Consultivo do Governo da Catalunha no Ministério da Saúde.
Professor de Psicologia Médica e Medicina Comportamental na NOVA Medical School / FCM - Universidade Nova de Lisboa e investigador do Centro de Estudos de Doenças Crónicas. Doutorado em Psiquiatria e Saúde Mental (FCM/UNL), diplomado em Psiquiatria (Hospital de S. Francisco Xavier, Lisboa, e Ordem dos Médicos), com um mestrado em Saúde Mental (FCM / UNL) e uma licenciatura em Medicina (Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa). Autor ou coautor de 30 artigos e cinco livros/capítulos, apresentou mais de 100 comunicações científicas em reuniões nacionais e internacionais, e possui uma vasta experiência de orientação de teses de doutoramento e de mestrado.
Tem participado ativamente em investigação, a nível nacional e internacional, sobre questões relacionadas com as demências, incluindo pesquisas epidemiológicas, avaliação de necessidades, e intervenções de cuidados familiares.
Licenciada em Psicologia pela Universidad Complutense de Madrid, e com um mestrado em Gerontologia Social pela Universidad Autónoma de Madrid.
Tem uma longa carreira profissional e de ativismo a favor das pessoas idosas. Com o seu trabalho, sempre se preocupou em combater «os estereótipos e a infantilização das pessoas pelos simples facto de serem idosas». Tem dedicado a sua vida profissional a produzir conhecimento sobre a velhice e a proteção social na última etapa da vida, sempre na proximidade do mundo da investigação e do planeamento.
Atualmente, é Diretora Científica da Matía Fundazioa, uma instituição pioneira na área da Gerontologia. Tem intervindo na qualidade de especialista na OCDE e no Conselho da Europa, designadamente na área da dependência.
Médico especialista em Psiquiatria, Psicólogo especialista em Psicologia Clínica e doutorado em Neurociências pela Universidad de Málaga, dirige o Departamento de Psiquiatria e a Unidade de Memória e Alzheimer do Instituto Andaluz de Neurociência. É professor na Universidad de Málaga, professor visitante na Universidad de Cádiz e dirige o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, organizado pelo Instituto Andaluz de Neurociencia.
É membro do grupo de investigação CTS 156, adstrito à Unidade de Neurofisiologia Cognitiva do Centro de Investigação Medicossanitária da Universidad de Málaga. Tem artigos de investigação publicados em revistas internacionais e é autor de vários livros.
Preside ao comité organizador de dois dos mais importantes congressos em Espanha sobre saúde mental, dirige os Cursos Monográficos Internacionais organizados pelo IANEC (Instituto Andaluz de Neurociencia), participa regularmente como orador nos mais importantes congressos e conferências internacionais, e é membro de várias sociedades científicas.
Diretora do Centro de Política e Prática para a Doença de Alzheimer, desde 2013, Professora de Enfermagem Gerontológica e Investigadora do Grupo Interdisciplinar do Instituto de Investigação Aplicada à Saúde da University of the West of Scotland.
Enfermeira proeminente de renome internacional, viu a sua contribuição para a investigação sobre pessoas idosas reconhecida, em 2010, com a atribuição do Jim Flood Memorial Alzheimer Disease Distinguished Lectureship Award pela Faculdade de Medicina da University of St. Louis (EUA).
É membro do Royal College of Nursing do Reino Unido e membro honorário do Queen’s Nursing Institute. Em 2007, recebeu o 2007 Sigma Theta Tau International Award for Best of Visions on Evidence-Based Nursing. Com mais de 100 artigos de investigação revistos, é consultora de enfermeiros e pacientes, a nível nacional e internacional.
Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa. Formou-se em Psicologia e concluiu um mestrado em Neuropsicologia Clínica aplicada aos idosos pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa.
Desempenha atualmente as funções de neuropsicóloga e coordenadora do projeto Cuidar Melhor, destinado a apoiar os cuidadores de pessoas com demência, uma iniciativa conjunta da Associação Alzheimer Portugal, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação Montepio e do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, da qual o projeto Café Memória faz parte. Este projeto visa contribuir para a inclusão e a promoção dos direitos das pessoas com demência, bem como para a valorização e apoio os familiares e profissionais que prestam cuidados. Um dos objetivos do projeto é desenvolver e adaptar o conceito do Coffee Memory em Portugal.
Licenciado em História de Portugal pela Universidade Católica Portuguesa, diplomado em Assistência Social pela Universidade Fernando Pessoa, doutorado em Ciências da Educação pela Universidade do Minho e mestre em Intervenção para Pessoas com doença de Alzheimer.
Especializou-se também na gestão de entidades com fins sociais, na AESE Business School, e completou o Programa ACT – Educar Crianças em Ambientes Seguros na Escola Superior de Educação de Viseu.
É, desde novembro de 2016, presidente da AFA Portugal.
Tem várias publicações e participou em diferentes projetos relacionados com demências, mais especificamente, com a doença de Alzheimer.
Doutorado em 2004 pela University of Dundee, Escócia, é atualmente professor de Neurofarmacologia na University of Malta. É cofundador e secretário-geral da Sociedade para a Demência de Malta, antigo Secretário Honorário e atualmente Vice-Presidente da Alzheimer Europa e membro da Aliança Alzheimer do Mediterrâneo.
É também membro do Conselho Científico Consultivo do JPND e da INTERDEM. Em julho de 2013, foi designado Ponto Focal Nacional para a Demência em Malta. Entre as suas publicações recentes, inclui-se o «livro branco» para a estratégia nacional da demência: Empowering Change: a National Strategy for Dementia in the Maltese Islands (2015-2023).
Psiquiatra, chefe do serviço de Psiquiatria da carreira médica hospitalar, grupanalista e psicanalista. Professor de Saúde Mental e Psiquiatria na NOVA Medical School / FCM - Universidade Nova de Lisboa.
Foi coordenador nacional para a Saúde Mental e Diretor dos Serviços de Psiquiatria e Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde, onde colaborou com o Programa de Apoio Integrado a Idosos – PAII na estruturação de «Diretrizes regulatórias para intervenções coordenadas de apoio social e cuidados continuados dirigidos a pessoas em situação de dependência», dirigido a pessoas em situação de dependência física, mental ou social.
É responsável, desde 2010, pela equipa de coordenação do Projeto de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental e coordena, desde 2013, a criação do Plano de Ação Nacional para as Demências.
Licenciado em Filosofia e Ciências da Educação, tem desenvolvido a sua atividade profissional em organizações sem fins lucrativos desempenhando diferentes funções de responsabilidade. Assume, desde 2005, as funções de diretor executivo da Confederación Española de Alzheimer - Confederación de Asociaciones de Familiares de Personas com Alzheimer y otras Demencias (CEAFA), entidade que agrega mais de 300 associações cuja missão é melhorar a qualidade de vida de quem convive com a doença de Alzheimer.
Trabalhando e colaborando diretamente com o Conselho de Administração da instituição, tem apoiado o desenvolvimento de diferentes planos estratégicos da organização que permitem à CEAFA posicionar-se como entidade de referência junto do governo central, no âmbito da definição da política para a doença de Alzheimer.
É membro do Conselho de Administração da Alzheimer Europa e da Alzheimer América Latina.
Doutorado em Engenharia Eletrónica e Mecânica pela University of Nagoya. Investigador sénior do National Institute of Industrial Science and Advanced Technology no Japão, tem sido investigador no Laboratório de Inteligência Artificial, e investigador visitante no Laboratório de Inteligência Artificial, na University of Zurique. Em 2009 e 2010, foi diretor adjunto das políticas para as tecnologias da informação e comunicação do Gabinete das Políticas para a Ciência, a Tecnologia e a Inovação do Governo do Japão.
As áreas de interesse da sua investigação incluem a interação entre humanos e robots, terapia robótica e desminagem humanitária. Em 2002, foi certificado pelo Guinness World Records como inventor de uma foca robot, chamada Paro, o robot mais terapêutico do mundo. Foi distinguido com vários prémios, designadamente o Prémio Robot do Ano, atribuído pelo Ministério da Economia, do Comércio e da Indústria do Japão, o Prémio para Jovens Extraordinários, atribuído pela Junior Chamber International e o Prémio do Primeiro-Ministro do Japão.
Licenciada em Medicina pela Universidade de Coimbra, e doutorada em Neurologia pela mesma universidade, em cuja Faculdade de Medicina é professora de Neurologia. É coordenadora da Consulta de Demência dos Hospitais da Universidade de Coimbra e responsável pelo Laboratório de Funções Nervosas Superiores. É investigadora no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra.
As suas principais áreas de pesquisa, que estão na base dos artigos de investigação que publica, são: a doença de Alzheimer, demência, neuropsicologia e epilepsia.
Assistente Social, é mestre em Intervenção com Pessoas com Alzheimer, técnica de terapia assistida por animais e treinadora de cães de assistência. Elisa Pérez é responsável pelo programa de Intervenção Assistida com Animais no CRE Alzheimer do IMSERSO em Salamanca.
Autora do Guia para Intervenção Assistida com Cães em Pessoas com Demência e Investigadora Principal nos estudos: Efeitos da Intervenção Assistida com Cães nos Sintomas Psicológicos e Comportamentais nas Demências; Efeitos da Intervenção Assistida por Cães no Comportamento Social e nas Emoções; Efeitos da Intervenção Assistida por Cães na Apatia, Depressão e o CDV na PCD; e Comparação das Respostas a um Estímulo Robótico (PARO) e a um Cão em Pessoas com doença de Alzheimer e Outras Demências.
Doutorada em Psicologia Clínica da Saúde pelo University College London. Especialista em Psicologia Clínica de pessoas idosas, terapias psicológicas e qualidade de vida na demência.
Desenvolveu um inovador programa terapêutico de estimulação cognitiva para pessoas com demência – Cognitive Stimulation Therapy (CST). Coordena o Centro Internacional de CST e desenvolve um curso de formação em CST, tendo formado mais de 2000 pessoas neste programa terapêutico.
É autora de inúmeras publicações académicas sobre CST e de quatro manuais de formação em CST. Continua a orientar a investigação académica sobre CST e outras intervenções psicossociais em torno da demência, bem como da Terapia do Comportamento Cognitivo. Trabalha no Departamento de Psicologia Clínica, Pedagógica e da Saúde do University College London.
Licenciado em Medicina pela Universidade do Porto e doutorado em Neurociência pela University of Duke, sob a orientação dos professores Miguel Nicolelis e Sidney Simon. Depois de regressar a Portugal, formou-se em Psiquiatria de Adultos no Departamento de Psiquiatria da NOVA Medical School / FCM - Universidade Nova de Lisboa.
No período de especialização, fez o pós-doutoramento, no Programa Champalimaud de Neurociências, sob a orientação do Professor Rui Costa, e concluiu um mestrado em Saúde Pública, na Harvard School of Public Health, em Boston, com o Professor Álvaro Pascual-Leone. Atualmente coordena a Unidade de Neuropsiquiatria do Centro Clínico Champalimaud e é psiquiatra e professor convidado de Psiquiatria no Departamento de Psiquiatria da NOVA Medical School / FCM - Universidade Nova de Lisboa.
Professor de Neurologia e Professor emérito na Western University, presidente fundador da International Society for Behavioral and Cognitive Vascular Disorders, presidente da World Federation of Neurology, presidente fundador da World Brain Alliance Task Force e especialista internacional em prevenção de acidentes vasculares. Autor de 16 livros, participou em mais de 600 capítulos, artigos, editoriais e outras publicações académicas.
Foi distinguido com quatro doutoramentos honoris causa, com vários prémios e outras distinções, designadamente o prémio Mihara International, as condecorações Ordem do Canadá e Ordem de Ontário, World Stroke Organization Stroke Medicine Leadership, Premier Discovery, BIAL International Merit in Medical Sciences e Honoris Causa Doctorate da Russian Academy of Medical Sciences, Diamond Jubilee Medal of Queen Elizabeth II, Paddison Lecturer e Prize Chair of Chancellery in Neurosciences and Neurology.
Coordena um grupo de investigação que desenvolve estudos clínicos e experimentais na prevenção e no retardamento de acidentes vasculares e da doença de Alzheimer.
Completou a licenciatura e mestrado em Literatura Inglesa pela Case Western Reserve University, em 1972, e uma licenciatura em Medicina da Medical College of Pennsylvania, em 1976. Desempenhou as funções de especialista em neurologia no Tufts New England Medical Center, tendo assumido o cargo de diretor de especialidade em 1980. Com início em 1980, ocupou uma série de posições académicas na Harvard Medical School alcançando a posição de professor catedrático em 1996. Também ocupou posições no McLean Hospital, no Brigham and Women's Hospital, no Massachusetts General Hospital e no Dana-Farber Cancer Institute. Em 2004, tornou-se professor da cátedra Harriman of Neuroscience Research e codiretor do Neuroscience Research Institute na University of California, Santa Bárbara. Fundou o Cottage Centre for Brain Fitness (CCBF), um centro sem fins lucrativos de que é diretor clínico.
O laboratório Kosik pretende criar um ambiente intelectual propício à exploração de processos biológicos fundamentais, especialmente dos processos relacionados com o cérebro e a sua evolução. Embora a abordagem seja em grande medida reducionista, com enfoque nos genes, moléculas e células, os estudos no laboratório também incluem abordagens informáticas ao nível dos sistemas que abrangem grandes conjuntos de dados genómicos, transcricionais e de imagem. Um dos temas estudados é a forma como as células adquirem e perdem a sua identidade. Um caso específico de alteração da identidade celular é a plasticidade sináptica. O laboratório interessa-se pela base molecular que subjaz à plasticidade, especialmente na compreensão da forma como a translação de proteínas na sinapse afeta a aprendizagem e como a perda de plasticidade conduz a doenças neurodegenerativas. Subjacente a todos os projetos do laboratório encontra-se o princípio fundamental formulado sucintamente por Theodosius Dobzhansky: «Nada em biologia faz sentido, a não ser à luz da evolução».
O Professor Sangram S. Sisodia é diretor do Center for Molecular Neurobiology do Department of Neurobiology na University of Chicago. Durante os últimos 20 anos, o seu laboratório tem-se concentrado na análise da biologia celular e molecular da proteína precursora b-amilóide (PPA), ou presenilinas (PS1 e PS2), moléculas que estão mutadas em linhagens autossómicas dominantes, formas familiares da doença de Alzheimer (FDA). As funções da PPA no sistema nervoso central (SNC) ainda não são inteiramente conhecidas; no entanto, este laboratório demonstrou que a PPA é sujeita a um transporte anterógrado axonal rápido, assim como o processamento proteolítico no, ou perto do, campo terminal. Em colaboração com Robert Malinow da University of Califórnia, San Diego, demonstraram que a atividade sináptica modula o processamento da PPA e a produção de Ab, e que tanto a libertação axonal como dendítrica desses peptídeos alteram a dinâmica das espinhas dendítricas e a neurotransmissão glutamatérgica. Os seus esforços atuais centram-se na clarificação da dinâmica e da regulação do tráfego de PPA e no processamento de neurónios cultivados e fatias de hipocampo, utilizando quimeras recombinantes derivadas de lentivírus, PPA-GFP, e sistemas de imagem celular. Para avaliar a função normal da PS, utilizaram técnicas de engenharia genética; animais deficientes em PS1 que morrem em estádios tardios da embriogénese devido a uma sinalização Notch defeituosa que é, em grande medida, o resultado de processamento intramembranoso, «g-secretase» falhado de substratos Notch ligados à membrana. Esta atividade «g-secretase» é também responsável pela libertação de péptidos Ab de derivados de PPA ligados à membrana. O seu laboratório, e outros, apresentaram evidências genéticas e bioquímicas que revelaram que a PS se associa a nicastrina (NCT), APH-1 e PEN-2 em complexos de alto peso molecular e os nossos esforços atuais visam compreender a ordem sequencial de montagem dessas proteínas da membrana, a natureza das interações de subunidades e o(s) mecanismo(s) enzimático(s) pelo(s) qual(is) o complexo promove o processamento de «g-secretase» de Notch, PPA e outras proteínas da membrana de tipo 1. Um esforço significativo do seu laboratório tem sido o desenvolvimento e a caraterização de animais transgénicos que expressem variantes de PS1 e PPA ligadas a FDA para clarificar as alterações bioquímicas e fisiopatológicas subjacentes que causam DA. Para o efeito têm utilizado estes modelos animais, assim como animais com uma inativação condicional de PS, para clarificar aspetos relevantes para o tráfego axonal de proteínas da membrana, degenerescência neurológica, vulnerabilidade neuronal, expressão de genes e metabolismo de PPA/Ab. Adicionalmente, o laboratório concentra-se na compreensão dos efeitos não-autónomos de células da expressão de PS1 mutante ligada a FDA na neurogénese do hipocampo. Os seus estudos futuros focar-se-ão significativamente nos mecanismos responsáveis pelos efeitos observados utilizando abordagens de inativação condicional de genes temporais e específicos do sistema. Reforçando a sua demonstração de que ambientes enriquecidos e exercício modulam o metabolismo de Ab e a deposição in vivo, os esforços em curso concentram-se no papel dos polipéptidos codificados por genes que são seletivamente regulados nestes contextos. Por fim, têm explorado o impacto do microbioma na modulação da deposição amilóide em modelos de rato de DA.
A Professora Li Hue Tsai é líder na compreensão da fisiopatologia molecular dos distúrbios neurológicos que afetam a cognição. O seu trabalho tem revelado novos mecanismos de aprendizagem, memória e degenerescência neurológica e sugere novas vias para combater a perda de memória relacionada com a idade. As suas descobertas mais marcantes incluem a atribuição de risco genético elevado para a doença de Alzheimer a genes de imunidade específicos, a identificação de modificadores da cromatina e de cinases que regulam a flexibilidade do cérebro e podem ser direcionadas para melhorar a cognição na doença de Alzheimer, e a descoberta de que a integridade genómica é fundamental para a proteção neuronal, tanto durante o envelhecimento quanto durante a doença neurodegenerativa.
Recebeu vários prémios, designadamente o Young Investigator Award, atribuído pela Metropolitan Life Foundation, o Outstanding Contributor Award, pelo Alzheimer Research Forum, o NIH Cantoni Lecture Award, e o Glenn Award for Research in Biological Mechanisms of Aging. É membro da American Association for the Advancement of Science, do Institute of Medicine of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos e do Neurodegeneration Consortium and Taiwan’s Academia Sinica. É autora e coautora de mais de 130 artigos publicados em revistas com revisão por pares, designadamente: Nature, Cell, Neuron, Molecular Psychiatry, The Journal of Neuroscience, Nature Neuroscience, e Proceedings of the National Academy of Sciences. A sua pesquisa foi apresentada ao público pela National Geographic e pelo Boston Globe.
Neuroscientista, Decano da Faculdade de Ciências e Professor de Biologia na University of Texas em San Antonio. Reconhecido no domínio da investigação sobre a doença de Alzheimer, sobretudo pelo seu trabalho sobre stress oxidativo.
Os seus estudos centram-se no mecanismo de formação, e nas consequências fisiológicas, da citopatologia da doença de Alzheimer. O seu laboratório demonstrou que os danos oxidativos são a citopatologia inicial na doença de Alzheimer. O grupo está a trabalhar no sentido de determinar a sequência de eventos conducentes aos danos oxidativos neuronais e ao aumento de radicais de oxigénio. Os estudos atualmente em curso centram-se nas seguintes áreas:
Diplomado pela Faculdade de Medicina da University of Ottawa em 1983, formou-se em Neurocirurgia na McGill University. Tornou-se membro do Royal College of Physicians and Surgeons of Canada em 1990. Durante o período da sua especialização em Montreal, doutorou-se em Medicina Experimental, em 1989. Em 1991, integrou a equipa de Neurocirurgia do Toronto Western Hospital. Atualmente, é Professor no Departamento de Cirurgia, e primeiro titular da Cátedra Ron Tasker de Stereotacic and Functional Neurosurgery na University Health Network. Também ocupa uma cátedra de investigação de nível I em Neurociência, no Canadá. As principais áreas de interesse da sua investigação e prática clínica são o tratamento cirúrgico dos distúrbios motores e a gravação da atividade do cérebro humano através de microelétrodos.
O Doutor Álvaro Pascual-Leone é Professor de Neurologia e associate dean de Investigação Clínica e Translacional na Harvard Medical School. É chefe da divisão de Neurologia Cognitiva e diretor do Centro Berenson-Allen de Estimulação Não Invasiva do Cérebro do Centro de Medicina Beth Israel Deaconess. Licenciado em Medicina e doutorado em Neurofisiologia, respetivamente em 1984 e 1985, pela Albert-Ludwig University de Friburgo, Alemanha. Após um estágio em Medicina na Staedtisches Klinikum Karlsruhe na Alemanha e uma especialização em Medicina Interna no Hospital General Universitario de Valencia em Espanha, completou uma especialização em Neurologia na University of Minnesota, e, subsequentemente recebeu formação em Neurofisiologia Clínica e Controlo Motor Humano na University of Minnesota e nos National Institutes of Health. Ingressou na Harvard Medical School e no Beth Israel Deaconess Medical Center, em 1997, após vários anos no Instituto Cajal do Conselho Espanhol de Investigação.
A sua investigação tem o objetivo de conhecer os mecanismos que controlam a plasticidade do cérebro ao longo da vida para os poder modificar, de forma a melhorar o resultado comportamental do paciente, prevenir o declínio cognitivo relacionado com a idade, reduzir o risco de demência, e minimizar o impacto do desenvolvimento de distúrbios neurológicos (http://www.brainfitclub.org). O Dr. Pascual-Leone é uma autoridade a nível mundial na área da estimulação cerebral não-invasiva, onde os seus contributos vão desde o desenvolvimento tecnológico, através das suas teorias fundamentais sobre neurobiologia a partir de estudos com modelos animais, até à prova de princípio em humanos e aos ensaios clínicos multicêntricos. A sua investigação tem sido fundamental no estabelecimento do campo da estimulação terapêutica do cérebro. O seu trabalho tem fornecido provas da eficácia da estimulação não-invasiva do cérebro, no tratamento de várias doenças neurológicas e psiquiátricas, designadamente epilepsia, acidentes vasculares, doença de Parkinson, dor crónica, autismo, e depressão resistente aos medicamentos. É autor de mais de 600 artigos científicos e de vários livros, e aparece referido como inventor em várias patentes. O seu trabalho, altamente reconhecido pela sua inovação e qualidade, é muito citado. Ocupa o primeiro lugar entre os autores de todo o mundo na área específica da «estimulação magnética transcraniana» e da «estimulação não-invasiva do Cérebro» (http://www.authoratory.com/) e tem um índice H de 130.
Recebeu vários prémios e distinções internacionais, designadamente o Prémio Ramón y Cajal em Neurociência (Espanha), o Prémio Norman Geschwind em Neurologia Comportamental, atribuído pela American Academy of Neurology, o Prémio Friedrich Wilhelm Bessel para Investigação, atribuído pela Alexander von Humboldt Foundation (Alemanha), e o Prémio Jean-Louis Signoret, atribuído pela Ipsen Foundation (França). É membro eleito da Real Academia Española de Ciencias (Farmácia). O seu trabalho tem também grande popularidade e alcance através da divulgação em artigos na imprensa não especializada (Time Magazine, Newsweek, New Scientist, National Geographic) e documentários na televisão e na rádio (Scientific American, 60 minutes, CNN, BBC, Discovery, National Geographic, etc.). O Doutor Álvaro Pascual-Leone é um mentor dedicado, reconhecido com um prémio K24, atribuído pelos National Institutes of Health e várias distinções, designadamente o Prémio Daniel Federman para a Excelência em Formação Clínica, atribuído pela Harvard Medical School. Dirige uma mini-bolsa intensiva em estimulação não invasiva do cérebro na Harvard Medical School que formou mais de 400 pessoas nos últimos 10 anos, e o Programa de Bolsas da Sidney R. Baer, Jr. Foundation em Neurociências Clínicas.
Os estudos do Professor John T O'Brien sobre a demência incidem no papel de biomarcadores, especialmente imagiologia por MRI, SPECT e PET, no diagnóstico diferencial e precoce da demência, incluindo a identificação de pessoas ‘em risco’ de futura perda de capacidades cognitivas e o desenvolvimento de marcadores de progressão da doença. Estes biomarcadores de imagem estão a ser aplicados a grupos de pacientes com doença de Alzheimer, demência de Lewy Body e distúrbios cognitivos vasculares. Outra área fundamental da sua investigação é a depressão em idade avançada, especialmente o papel de fatores vasculares e inflamatórios na precipitação e perpetuação da depressão em idade avançada e a capacidade de atenuar ou prevenir os sintomas depressivos e cognitivos, através de intervenções vasculares.
É diretor associado e Responsável Nacional para a Demência da Rede de Investigação das Demências e Doenças Neurodegenerativas (DeNDRoN) e desenvolve vários estudos clínicos sobre a demência, incluindo ensaios de terapêutica farmacológica e não-farmacológica.
A investigação no seu laboratório gira em torno da questão sobre a forma como os neuromoduladores determinam a excitabilidade dos gânglios basais e dos neurónios do córtex frontal. Estas duas áreas partilham uma inervação monoaminérgica rica com origem no mesencéfalo e na medula. Distúrbios na sinalização monoaminérgica nestas estruturas do encéfalo frontal têm estado na origem de uma grande variedade de perturbações psicomotoras, incluindo a doença de Parkinson, a distonia, a doença de Huntington, a esquizofrenia, o abuso de drogas, a depressão e a síndrome de Tourette. No seu laboratório, estão em curso vários projetos, que, em última instância, partilham o objetivo de determinar de que forma a dopamina ou a serotonina alteram a atividade neuronal. Diferentemente dos neurotransmissores, os neuromoduladores, como a dopamina, influenciam a atividade neuronal ao alterarem as propriedades dos canais dependentes de voltagem e os canais ligantes da membrana. Este efeito é conseguido por recetores acoplados à proteína G que ativam cascatas de enzimas intracelulares. Existem vários obstáculos à caraterização destas vias e das suas consequências celulares. Um deles é a heterogeneidade molecular das proteínas participantes. Outro é a dificuldade em obter uma descrição quantitativa das alterações no comportamento do canal. Para superar estes obstáculos, utilizam uma combinação de estratégias eletrofisiológicas, bioquímicas e moleculares. São utilizadas técnicas de patch clamp para caraterizar quantitativamente o impacto da ativação do recetor nos canais iónicos. São utilizadas técnicas bioquímicas para identificar as enzimas e sinalizar as moléculas que ligam o recetor e o canal. São utilizadas técnicas moleculares, designadamente a amplificação de ARNm em células individuais, para obter «a impressão digital» de neurónios submetidos a análise eletrofisiológica e bioquímica. Estes perfis de ARNm em células individuais permitem determinar não apenas a identidade molecular de um elemento numa cascata de sinalização específica, mas também a classe funcional mais ampla a que pertence um neurónio estudado. A combinação destas técnicas tem permitido obter avanços significativos na compreensão do impacto dos neuromoduladores, como a dopamina, na função do encéfalo frontal nos últimos anos, e a expectativa é que conduza a novas estratégias para normalizar a sua sinalização em situações de doença.
Dr. Rudolph Tanzi is a Professor of Neurology and holder of the Joseph P. and Rose F. Kennedy Endowed Chair in Neurology at Harvard University. At the Massachusetts General Hospital (MGH), Dr. Tanzi serves as the Vice-Chair of Neurology (Research) and Director of the Genetics and Aging Research Unit, which consists of eight laboratories investigating the genetic causes of Alzheimer’s disease. Dr. Tanzi has been investigating the molecular and genetic basis of neurological disease since 1980, when he participated in the pioneering study that led to location of the Huntington's disease gene, the first disease gene to be found by genetic linkage analysis. Since 1982, Dr. Tanzi has investigated the genetic causes of Alzheimer's disease (AD). He co-discovered all three genes that cause early-onset familial AD, including the first familial AD gene, known as the amyloid β-protein (A4) precursor (APP), and the presenilin genes. In 1993, Dr. Tanzi discovered the gene responsible for the neurological disorder known as Wilson's disease, and over the past 25 years, he has collaborated on studies identifying several other disease genes including those causing neurofibromatosis, amyotrophic lateral sclerosis, and autism. Dr. Tanzi currently spearheads the Alzheimer’s Genome Project, which identified several other AD gene including CD33, which plays a role in modulating neuroinflammation in AD. This achievement was named one of the “Top Ten Medical Breakthroughs of 2008” by Time Magazine. In 1994, Dr. Tanzi discovered that the metals, zinc and copper are necessary for the formation of neurotoxic assemblies of the Aβ peptide, the main component of β-amyloid deposits in brains of AD patients. Based on this discovery, Dr. Tanzi developed the “Metal hypothesis of Alzheimer’s disease”, which has led to clinical trials for treating and preventing AD by targeting Aβ−metal interactions (Prana Biotechnology, LTD; co-founder). Dr. Tanzi is also developing a potent class of gamma secretase modulators for preventing and treating AD as well as therapies aimed at targeting the genes, CD33 and TREM2, to curb neuroinflammation in AD. In 2014, Dr. Tanzi, Dr. Se Hoon Choi, and Dr. Doo-Yeon Kim reported the first in vitro model recapitualting AD neuropathology and showing that beta-amyloid can induce neurofibrillary tangles using human stem cell-derived neural cultures grown in three-dimensional culture systems.
Dr. Tanzi is one of the ten most cited researchers in AD, having co-authored over 475 research articles. He is also listed by Thomson Reuter as one of the top 1% of researchers in the field of neuroscience. He is also a co-author the popular book “Decoding Darkness: The Search for the Genetic Causes of Alzheimer’s Disease”, the New York Times best seller, "Super Brain", and "Super Genes". Dr. Tanzi has received several awards for his work, including the two highest awards for Alzheimer’s disease research: The Metropolitan Life Foundation Award and The Potamkin Prize. He has also received the Reagan National Alzheimer’s Disease Research Award, an NIH MERIT Award, and the “Oneness of Humanity” Global Award, and the Rustum Roy Spirit Award. He is an AAAS Fellow and was included on the list of the “Harvard 100: Most Influential Alumni” of over 220,000 living alumni. In 2015 he was included on the TIME magazine list, “TIME 100 Most Influential People in the World”, and has been acknowledged by as one of the "World's Most Influential Scientific Minds”, 2014” by Reuters-Thompson, and named one of the "Top 20 Translational Scientists, 2013" by Nature Biotechnology. He received the 2015 Smithsonian American Ingenuity Award, the highest honor for innovation and invention in the U.S.A. His invited honorary lectures include a Nobel Forum Lecture, Smithsonian Institution Distinguished Lecture, and the Society for Neuroscience Public Lecture. Dr. Tanzi is the Chairman of the Cure Alzheimer’s Fund Research Consortium and serves on over 40 editorial and scientific advisory boards.
Médica e professora universitária, titular da cátedra Dana Dornsife de Neurociência e diretora Dana and David Dornsife Cognitive Neuroscience Imaging Center da University of Southern California. Recorrendo à tomografia computadorizada e ressonância magnética, desenvolveu métodos para investigar a estrutura do cérebro humano e estudou funções como a linguagem, a memória e a emoção, utilizando o método das lesões e a neuroimagiologia funcional. Além dos inúmeros artigos científicos que tem publicado (tem um índice H de 74, de acordo com o Web of Knowledge; com mais de 25 000 citações), é autora do premiado livro “Análise de Lesões em Neuropsicologia” (Oxford University Press), e do “Anatomia do Cérebro Humano em Imagens Computorizadas” (também publicado pela Oxford University Press), o primeiro atlas do cérebro baseado em imagens de tomografia computorizada, já em segunda edição. É membro da American Academy of Arts and Sciences e da American Neurological Association. Recebeu o Prémio Signoret e o Prémio Pessoa em conjunto com António Damásio, e foi distinguida com doutoramentos honoris causa, designadamente pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne, pela RWTH Aachen University e pela Universidade de Lisboa, e pela Universitat Oberta de Catalunya. Em janeiro de 2011, foi nomeada Professora da University of Southern California. O Centro que dirige trabalha em estreita colaboração com o Brain and Creativity Institute.
Professor universitário, titular da cátedra David Dornsife de Neurociência, Professor de Psicologia e Filosofia, e Diretor do Brain and Creativity Institute na University of Southern California, além de lecionar como professor adjunto no Instituto Salk, em La Jolla, na Califórnia. Tem feito contribuições fundamentais para a compreensão dos processos cerebrais subjacentes às emoções, aos sentimentos, à tomada de decisões e à consciência. É autor de inúmeros artigos científicos (tem um índice H de 144, de acordo com o Google Scholar, com mais de 129 000 citações) e a sua investigação tem recebido financiamento federal, de forma contínua, nos últimos 30 anos. Foi distinguido com diversos prémios (designadamente o Prémio Grawemeyer, 2014; o Prémio Honda, 2010; o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica, 2005; e o Prémio Signoret, 2004, que partilhou com a sua mulher, Hanna Damásio). É membro do Instituto de Medicina da National Academy of Sciences, da American Academy of Arts and Sciences, da Bavarian Academy of Sciences, e da European Academy of Sciences and Arts.
Foi nomeado «Highly Cited Researcher» pelo Institute for Scientific Information, e distinguido com doutoramentos honoris causa por várias universidades. Descreveu as suas descobertas em vários livros (O Erro de Descartes, O Sentimento de Si, Ao Encontro de Espinosa, e O Livro da Consciência) traduzidos e ensinados em universidades de todo o mundo.
Formou-se em Bioquímica e Medicina na University of Edinburgh, tendo sido distinguida com o Prémio Universitário de Ciências Biológicas destinado à licenciatura com melhor classificação, e ainda com nove outros prémios da Faculdade de Medicina da University of Edinburgh, incluindo a Medalha de Ouro para o diplomado MBChB mais bem classificado e o Prémio Hewlett-Packard para o melhor diplomado escocês. Desde o seu doutoramento como clinical training fellow do MRC no University College London (UCL) (1996–1999) tem-se dedicado à investigação sobre doenças neurodegenerativas. No final da sua formação clínica em Neurologia e Neurogenética (1999-2003), obteve do Ministério da Saúde uma Bolsa Nacional para Cientista Clínico no Departamento de Doenças Neurodegenerativas do Instituto de Neurologia do UCL, em 2002. Em 2003, foi nomeada senior lecturer clínica e consultora honorária em Neurologia do UCL, e promovida a reader, em 2007, e a Professora, em 2009. Nos últimos cinco anos, obteve mais de 10 milhões de libras de financiamento para a sua investigação, atribuído pelo MRC, pela União Europeia, no âmbito do FP7, pelo Wellcome Trust, pela CHDI Foundation, e por outras organizações filantrópicas. Depois de criar o seu próprio grupo independente de investigação, em 2003, publicou mais de 200 artigos em revistas com revisão por pares, designadamente como autora sénior em revistas de elevado impacto como Journal of Clinical Investigation, Molecular Cell, Lancet Neurology (2009, 2011, 2012, e 2013), Nature Communications, Journal of Experimental Medicine, EMBO Journal, e PNAS. Em 2014, foi eleita membro da Academy of Medical Sciences do Reino Unido. A sua investigação foi objeto de recensão no New England Journal of Medicine, de artigos científicos nas revistas The Economist, Lancet Neurology, Nature Reviews Molecular Cell Biology e Scientific American. Em 2012, The Lancet publicou um perfil pessoal; tem tido ampla cobertura mediática, e participa em conselhos consultivos e painéis de avaliação designadamente da Associação da Doença de Huntington, RU, da Rede Europeia da Doença de Huntington, do NINDS / NIH (National Institute of Neurological Disorders and Stroke / National Institute of Health), e do Grupo de Avaliadores Especializados em Neurociência Celular e Molecular do Wellcome Trust.
No Instituto de Neurologia do UCL, lidera um programa sinergético de investigação sobre degenerescência neurológica, desde os mecanismos celulares básicos da desnaturação de proteínas até à investigação clínica translacional. Desde o doutoramento, a sua investigação tem-se centrado na doença de Huntington (DH), e a sua equipa está a liderar um importante esforço no sentido de desenvolver e testar novas terapias modificadoras da patologia da DH. É a investigadora principal e responsável clínica a nível global pelo ensaio ASO HTT Rx da Ionis Pharmaceuticals, o primeiro ensaio clínico a testar em seres humanos uma droga para reduzir a produção de huntingtina (efeito por vezes designado «silenciamento de genes»), na doença de Huntington. O seu trabalho na liderança do TRACK-HD, um estudo internacional para compreender a neurobiologia da DH, já identificou biomarcadores de progressão da doença que rastreiam a fase inicial do processo neurodegenerativo em pessoas bem clinicamente com a mutação por expansão da DH e em pessoas com sintomas iniciais da doença. O trabalho que desenvolve em laboratório aspira a aplicar estas abordagens a pacientes nos próximos anos. Identificou também um papel fundamental do sistema imunitário inato na patogénese da DH que abriu novos e importantes caminhos para a investigação de biomarcadores e de terapias modificadoras da patologia da DH. O seu programa de investigação está a transferir a investigação sobre a DH diretamente do laboratório para os pacientes com um programa que, em última análise, aspira a prevenir o próprio processo neurodegenerativo da doença.
A Doutora Li Gan estuda os mecanismos moleculares subjacentes à perda de neurónios funcionais em doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer e a demência frontotemporal. O seu laboratório explora a relação entre o envelhecimento dos circuitos nervosos, a acumulação de proteínas tóxicas e a subsequente ativação de uma resposta inflamatória crónica. Compreender como estes processos se tornam disfuncionais na degenerescência neurológica poderá conduzir a novas estratégias terapêuticas para tratar a doença de Alzheimer e a demência frontotemporal. Um aspeto da sua investigação consiste em procurar uma explicação para o facto de as proteínas tóxicas se acumularem no cérebro dos pacientes com Alzheimer. A Doutora Li Gan e a sua equipa descobriram novos mecanismos celulares que poderão conduzir a novas abordagens para remover as proteínas tóxicas de neurónios envelhecidos. A investigação explora também abordagens regenerativas baseadas em células estaminais na doença de Alzheimer – uma direção terapêutica promissora, mas altamente desafiante. Ela demonstrou que as células nervosas estaminais neurais no hipocampo de ratos geneticamente modificados de forma a mimetizarem os sintomas da doença de Alzheimer, se desenvolvem anormalmente e se integram mal na rede dos circuitos neurais. E mais importante ainda, a equipa descobriu que é possível compensar estes défices usando sinais elétricos através de abordagens farmacológicas. Esta investigação fornece pistas importantes para incentivar o desenvolvimento de novas células cerebrais em pacientes com doença de Alzheimer.
Na UCSF, em San Francisco, a Dra. Li Gan participa em programas de formação avançada, nomeadamente no Neuroscience Graduate Program e no Biomedical Sciences Graduate Program. É membro de várias sociedades científicas e profissionais, designadamente da Society for Neuroscience. Integrou os júris para atribuição de bolsas de várias agências governamentais e privadas, incluindo os National Institutes of Health, a Alzheimer’s Association, e a California Department of Health Services. Pontualmente, integra os painéis de avaliadores para inúmeras revistas especializadas, designadamente a Neuron, Nature Medicine, Journal of Neuroscience, e Journal of Cell Biology.
É licenciada em Fisiologia pela Universidade de Pequim, China, e é doutorada em Fisiologia Celular e Molecular da Yale University School of Medicine. Prosseguiu a sua formação com um pós-doutoramento na Yale University School of Medicine, na Harvard Medical School, e nos Gladstone Institutes.
É professora de Neurologia Molecular, na University of Cambridge. Tem dado contributos valiosos na área da genética molecular e da neuropatologia das doenças neurodegenerativas humanas. A sua investigação tem sido fundamental para a caraterização sistemática das proteínas intracelulares anormais e para a compreensão da forma como estas proteínas contribuem para a degradação dos neurónios e das células da glia. O trabalho que desenvolveu permitiu classificar muitas doenças neurodegenerativas como alfa-sinucleinopatias ou taupatias, refletindo uma descrição molecular mais exata da respetiva patologia. Espera-se que estes resultados criem muitas oportunidades terapêuticas de inibição ou desagregação destas acumulações letais de proteínas.
Neurocientista angloamericano e professor no Centro de Acolhimento de Sainsbury para Circuitos Neurológicos e Comportamentais e no Departamento de Investigação de Biologia Celular e do Desenvolvimento do University College de Londres. É conhecido pela descoberta de células de lugar no hipocampo e pela descoberta de que estas células apresentam um tipo específico de codificação temporal, sob a forma de precessão de frequência teta. Em 2014, recebeu o Prémio Kavli para as Neurociências «pela descoberta de redes cerebrais especializadas na memória e na cognição», em conjunto com Brenda Milner e Marcus Raichle. Foi galardoado com o Prémio Nobel em Fisiologia ou Medicina, em 2014, em conjunto com May-Britt Moser e Edvard Moser.
Richard Axel é médico, biólogo molecular e investigador no Howard Hughes Medical Institute. O seu trabalho sobre o sistema olfativo, em colaboração com Linda Buck, antiga investigadora de pós-doutoramento do seu grupo, foi galardoado com o Prémio Nobel em Fisiologia ou Medicina, em 2004. É professor de Bioquímica e Biofísica Molecular, de Neurociência, e de Patologia na Columbia University College of Physicians and Surgeons. É codiretor do Mortimer B. Zuckerman Mind Brain Behavior Institute, e membro do Kavli Institute for Brain Science da Columbia University.
O laboratório de Richard Axel interessa-se pela representação da informação olfativa no cérebro e pelos mecanismos neurológicos que traduzem estas representações nas correspondentes respostas comportamentais inatas e adquiridas. Uma população aleatoriamente distribuída de neurónios sensoriais no epitélio olfativo é consolidada num mapa estereotipado discreto da atividade neurológica do bulbo olfativo. Projeções estereotipadas do bulbo olfativo para a amígdala cortical medeiam respostas comportamentais inatas de aversão e apetência aos odores. Projeções distribuídas, não estruturadas para o córtex piriforme implicam a participação desta estrutura cortical como mediador do comportamento olfativo adquirido. A entrada aleatória nos neurónios piramidais do córtex permite que o organismo contextualize uma grande diversidade de novas experiências sensoriais, função que é consistente com o papel deste centro cerebral na mediação de associações e comportamentos olfativos aprendidos. Os seus estudos revelam que a organização anatómica e a lógica funcional dos circuitos olfativos na Drosophila são muito semelhantes ao sistema olfativo dos mamíferos, apesar dos 600 milhões de anos de evolução que separam os dois organismos.
É, desde janeiro de 1997, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Magalhães Lemos, e Professor Catedrático Convidado de Psiquiatria do Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, desde 1998. Médico psiquiatra, tem uma pós-graduação em Administração de Empresas. Participou em inúmeras reuniões científicas nacionais e internacionais e reuniões internacionais da OCDE, OMS-Europa e União Europeia. Foi coordenador do Simpósio Internacional “Demência: o outro lado do espelho”, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian (2010). Coeditou o livro ‘Psicogeriatria’ (2006) e foi coautor do livro ‘A doença de Alzheimer e outras demências em Portugal’ (2005). Autor de apresentações e artigos nacionais e internacionais, faz parte de vários Júris da Carreira Médica, de Doutoramento e de Mestrado do ICBAS e da NOVA Medical School / FCM - Universidade Nova de Lisboa.
Medical doctor specialized in geriatric medicine with focus on dementia. Currently, Headmaster and CEO of Stiftelsen Silviahemmet founded by H.M. Queen Silvia,– a foundation focusing on best dementia care and education for quality of life. President of the Swedish Dementia Centre, the Swedish national competence centre for dementia, financed by The National Board of Health and Welfare.
Focus is dementia care for quality of life by development of education programs for professionals in health- and social care. Academic programs in corporation with the Karolinska Institutet and the Sophiahemmet Högskola. Free of charge web-based education programs connected to the national guidelines for best praxis. Accreditation system of education level in dementia care for units in health- and social care. Education programs and information material for persons with dementia and their families. Different projects and activities are also promoted by the two centres aiming at changing attitudes - toward a more dementia friendly society. SilviaBo - the most recent project aims at creating possibilities for persons with dementia to be able to stay longer in own housing. The apartments are built with knowhow about cognitive problems for safety and independence together with a IKEA and BoKlok, experts of interior design and housebuilding.
Eduardo Moreno nasceu e estudou biologia molecular em Madrid. Fez o seu doutoramento em genes homeóticos no laboratório de Gines Morata no Centro de Biología Molecular Severo Ochoa em Madrid. Após a conclusão do seu PhD, permaneceu durante mais um ano no laboratório de Gines Morata onde iniciou o estudo molecular e genético da competição celular. Mais tarde, deu continuidade ao seu estudo no pós-doutoramente que realizou em Zurique no laboratório de Konrad Basler. Em 2005, Eduardo iniciou seu próprio laboratório em Madrid no Centro Nacional de Investigaciones Oncológicas (CNIO), onde sua equipa descobriu a existência de impressões digitais de boa-forma na superfície das células animais no contexto da pesquisa financiada por uma ERC Starting Grant. Entre 2011 até 2016, foi professor e líder do grupo na IZB da Universität Bern, onde recebeu uma ERC Consolidation Grant para estudar os mecanismos moleculares de seleção de células com base em "impressões digitais de boa-forma" durante o desenvolvimento, cancro, envelhecimento e neurobiologia. Desde 2016, lidera um grupo de investigação na Champalimaud Research, que descobriu uma ligação entre a seleção neuronal baseada na boa-forma e a doença de Alzheimer.
Doctora en Sociología por la Universidad de Zaragoza.
Experta universitaria en Políticas de Inclusión por la UNED.
Presidenta de la Confederación Española de Alzheimer (CEAFA) desde enero del 2016.
Desde el año 2000 desarrollo mi trabajo como voluntaria en el movimiento asociativo, específicamente con las asociaciones de familiares de alzhéimer. Actualmente soy también presidenta de la Asociación de Familiares de Alzheimer de Zaragoza (AFEDAZ) y vicepresidenta de la federación aragonesa de asociaciones de alzhéimer (Alzheimer Aragón)
O Dr. Ioannis (John) Sotiropoulos é Investigador FCT - Líder de Grupo no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), Faculdade de Medicina, Universidade do Minho, Portugal.
O seu trabalho de investigação centra-se na compreensão do papel orquestral dos fatores de risco ambientais (por exemplo, stress crónico) no início da doença de Alzheimer (AD) com um foco específico na relação entre a AD e a depressão, um distúrbio relacionado com o stress. O Dr. Sotiropoulos estuda a proteína Tau ao nível molecular, eletrofisiológico e comportamental bem como o seu envolvimento no envelhecimento cerebral patológico. Anteriormente trabalhou no Max Planck Institute of Psychiatry (Alemanha), na Columbia University (EUA), no RIKEN-Brain Science Institute (Japão), no MRC Center for Synaptic Plasticity (Reino Unido) e na Medical School of Athens (Grécia). Recebeu inúmeros premios e distinções, como a Hirlinga Alzheimer’s Disease Foundation, AD/PD 2015 Young Faculty Award e European College of Neuropsychopharmacology (ECNP) Fellowship Award, Canon Foundation Award, e o Hanssen Prize 2016.
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